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Livros - Blog Posts

1 year ago
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AL NAKBA

AL NAKBA - UM ESTUDO SOBRE A CATASTROFE PALESTINA
martinsfontespaulista.com.br
Neste conciso e notável relato histórico sobre a catástrofe na Palestina em 1948, Soraya Misleh transcreve a fala de alguns sobreviventes de

A QUESTÃO DA PALESTINA

A questão da Palestina
Editora Unesp

MEMÓRIA PARA O ESQUECIMENTO

Memória para o esquecimento - Editora Tabla
Editora Tabla
Mahmud Darwich, o grande poeta da palestina e um dos mais importantes do mundo árabe, descreve um longo dia de agosto de 1982. Saiba mais!

PALESTINE FILM INSTITUTE

PFP Films — Palestine Film Institute
Palestine Film Institute

INSTITUTO DA CULTURA ÁRABE

https://icarabe.org/cinema/filmes-para-conhecer-mais-sobre-palestina


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5 years ago

O Real não é o que você é; é algo que acontece. E, nesse momento, você precisa que algo de bom lhe aconteça

Inferno de Gabriel


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6 years ago

“Não me restou nenhum orgulho, Ambrose! Nenhum orgulho. Mas era o meu orgulho ou a minha vida. Eu precisei escolher. E você também precisa. Você pode ter o seu orgulho e ficar aqui sentado fazendo cupcakes, ficar gordo e velho, e ninguém vai dar a mínima depois de um tempo. Ou você pode trocaresse orgulho por um pouco de humildade e ter a sua vida de volta.”

Beleza Perdida


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6 years ago

“Às vezes ter amigos especiais podem ser difícil. Às vezes você vai sofrer por seus amigos. A vida nem sempre é fácil, e as pessoas podem ser cruéis.”

Beleza Perdida


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2 months ago

Eu me sinto uma palhaça

Lendo "A Prisão do Rei" (da saga de Rainha Vermelha) eu jurei que odiava profundamente o Maven e que nunca sentiria pena dele

Agora estou lendo "Tempestade de Guerra" e deu vontade de dar uma abraço no Maven kkkakka O menino realmente era um monstro, mas a consciência dele disso e o fato de que odeia o que se tornou me pegaram desprevenida (não deveria, estava claro desde a Prisão do Rei, mas eu fiquei tão brava lendo q nem notei)

Em fim, no final de tudo a culpa sempre volta para a maldita da Elara

Essa sim eu quero que queime no inferno


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1 month ago

Bilingual post! English/PT-BR

Reading the book: The Eight Doctors (Terrance Dicks).

Lendo o livro: Os Oito Doutores.

Bilingual Post! English/PT-BR

Hearing a lot about the Doctor Who books lately gave me the willingness to finally read past the first chapter of the book, and now i think i'l start writing some bilingual posts on my thoughts about them!

It will be bilingual because, through my knowledge, Brazilian DW fans are very scarse on Tumblr, and it will also be a very good english training session.

Oh, and it's the first english book that i ever read!

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Recentemente escutei bastante sobre os livros de Doutor Who, e isso acabou me dando a motivação para finalmente passar do primeiro capitulo do livro, e agora eu acho que vou começar a escrever meus pensamentos sobre eles!

E bem, vai ser bilíngue, pois por meu conhecimento, os fans Brasileiros de DW são bem escassos aqui no Tumblr, e também acaba sendo um boa sessão de treino pro meu inglês.

Ah, e este é também o primeiro livro em inglês que leio!

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English Thoughts:

I didn't really like the plot of the Doctor losing his memory again and so soon after the movie. Felt a little repetitive, but at least is a good concept for a Doctor Who book.

Never did a ever expect that the Doctor would ever hold a bag full of crack. It is sincerely one of the best parts of the book. I just feel a little sorry for past me being unfocused when trying to read earlier.

Also, it's so interesting to look at how big the drug problem was in the 90s and how far my view of the event is. It feels like a footnote, but so many things were impacted by it. (The whole story of GTA: San Andreas is around the drug wars, and one of my biggest impressions of the thing. And having a DW story involving it feels awkwardly matching.)

Going past the whole drug part, i've liked Sam so far. I am looking forward to what will happen to her.

The Eighth Doctor encountering his former selves has been fun, but i'm getting some mixed feelings. I don't know how to express it, just some weird opinions of mine that i still can't define.

Then, i'm also very curious about Lord President Flavia and very intrigued by what the CIA is doing.

When i reached the Third Doctor part, i swear i could hear the characters' voices on my mind. I probably have some kind of favoritism for his era because of how great the whole combination of stuff was. And Delgado continues being the best master. His vingative wife aura is incredible.

I'm having a great read at the moment, and I'm very eager to finish the book soon. And i'm posting at late night again. I probably got a vice of doing this.

Now, I am ending the post with a last question for the people who read until here: I saw half a video on youtube about the 7th Doctor Lungbarrow, and i leaved right before he talked about the book. Should i read it before i continue into the rest of EDA's books? And if so, is any other reading necessary? Or watching his last series already enough?

I wanted to listen more of the 7th doctor main range audios, but felt a little lost with the context when i ended Shadow of the Scourge.

Pensamentos em Português:

Eu não gostei muito do enredo do Doutor perder a memória de novo e tão cedo após o filme. Me pareceu meio repetitivo, mas pelo menos é um bom conceito para um livro de Doctor Who.

Nunca que eu esperaria ver o Doutor acabar carregando uma sacola cheia de crack. E sinceramente é uma das melhores coisas do livro. Só sinto um pouco de dó sobre meu eu do passado, que estava desatento quando foi ler pela primeira vez e perdeu esse momento de ouro.

Também é interessante olhar o quão grande o problema das drogas era nos anos 90, e o quão longe minha visão dos eventos está. Parece uma nota de rodapé, mas teve tanta coisa afetada por isso. (A história do GTA: San Andreas involve a guerra das drogas e é minha maior impressão sobre a coisa. E é estranhamento compatível uma história de DW envolver esse tema.)

Deixando a parte das drogas de lado, estou gostado bastante da Sam. Estou curioso com o que acontece com ela depois.

O Doutor encontrando seus eus do passado está divertido, mas acabei com uns sentimentos misturados. Não sei muito como expressar, só umas opiniões estranhas que não sei definir.

Também estou curioso com a Lorde Presidente Flavia, e bastanre jntrigado com o que a CIA está fazendo.

Quando cheguei na parte do Terceiro Doutor pude jurar que comecei a escutar as vozes dos personagens na cabeça. Provavelmente tenho um favoritismo pela sua era, e também o quão espetacular toda combinação de coisas que tinha. E o Delgado continua sendo o melhor mestre. A aura de esposa traída e vingativa que ele tem é incrível.

Estou tendo uma boa leitura no momento, e bem ansioso pra terminar logo. E estou novamente postando na madruga. Provavelmente eu peguei vicio.

Agora, estou terminando o post com uma última pergunta para as pessoas que leram até aqui: Eu vi metade de um vídeo no YouTube sobre Lungbarrow do 7° Doutor, e saí logo antes de ele falar sobre o livro. Devo lê-lo antes de continuar com o resto do "EDA's"? Se sim, é necessária alguma outra leitura? Ou assistir à sua última temporada ja é suficiente?

Eu queria ouvir mais áudios da main range do 7º Doutor, mas me senti um pouco perdido com o contexto quando terminei Shadow of the Scourge.

--------------------------FIN----------------------------


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1 month ago

Comprei os mangás de Rosa de Versalhes!

Comprei Os Mangás De Rosa De Versalhes!

E meu deus como estou amando isso.

Pura NOVELA histórica. 100% Um dos melhores animes e mangás ja feitos.

Resolvi comprar os volumes 2 - 5 por que eu já estava meio avançado no anime e achei que eu poderia comprar o Vol. 1 depois. Coincidentemente o Vol. 2 começa bem exatamente onde parei no anime e me fez começar a ler na hora do quão bom que tava.

Problema vai ser só arranjar o Vol. 1, pois sumiu no mercado livre bem no dia seguinte que comprei esses 4. Mas não é nada que meu eu do futuro indefinido não consiga resolver.

Voltando pro mangá em si... ...É BOM. MUITO. Só no comecinho do Volume ja tive dois ataques cardíacos contínuos enquanto lia a trama desenrolar.

Consecutivamente tive um atropelamento severo ligado diretamente ao episódio que fiz uma resenha, na qual me deu um 180° sobre a opinião do que estava rolando ali, seguido de um silencioso "MEU DEUS MARIA JOSÉ" ao testemunhar a tragédia rolando sem nem ter página pra respirar.

Meu coraçãozinho falhou bonitinho depois dessa, e fiquei olhando meu post anterior como "Momentos antes do desastre." Nunca fiquei tão chocado com uma trama dessas antes.

Agora super recomendo ler o mangá ou assistir o anime. Ele é dramático, romântico, cheio de intriga e é histórico! Em outras palavras, vai fazer você ficar emocionado, vai te atropelar, te chocar, fazer sofrer, ficar com repulsa, chorar mais um pouco e lhe fazer admirar com beleza e sentimento, a elegância de sua narrativa como uma grande pintura de arte clássica elevada com o pequeno toque de tragédia grega.

Uma avalanche de emoções que ao refletir bem lá do cantinho, faz você realizar que o passado era triste e ser da nobreza era uma pobreza de espírito.

Finalizando, a obra é magnânima e eu fico com um suspense enorme em relação ao que pretendo assistir no futuro. Minha linha original em relação a esses dramas, e por recomendação do meu irmão era de começar pela Rosa de Versalhes e ir entre dois caminhos que, em presente momento considerando a minha leitura normal são igualmente dramáticos e sombrios:

Oniisama e, da Riyoko Ikeda e mesma autora de Rosa de Versalhes.

Garota Revolucionária Utena, do Kunihiko Ikuhara e anime favorito do meu irmão.

Ambos tratam de temas parecidos e me fazem ficar que nem esse meme:

Comprei Os Mangás De Rosa De Versalhes!

E Assistam o filme que vai estreiar na Netflix dia 30 de abril e fiquem com umas screenshots do anime:

Comprei Os Mangás De Rosa De Versalhes!
Comprei Os Mangás De Rosa De Versalhes!
Comprei Os Mangás De Rosa De Versalhes!

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2 months ago

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 3 de 3.

Voltei para terminar o post que ficou faltando, e também pedindo desculpas pela demora.

Majoritariamente a culpa foi da preguiça mesmo com minha pessoa deixando de lado o post, dizendo na cabeça que iria fazer mas não indo adiante. Mas também não foi o unico motivo pois uma leve parcela deveu-se deu ter minha faculdade de letras pra fazer. E eu acabei esperando chegar os últimos volumes de uma HQ de Star Wars que faltava. (Veja Imagens abaixo.) Mas eu digo e repito que foi preguiça mesmo.

Bom, desculpas a parte, vamos para as mini-resenhas!

O modelo sera o mesmo com três diferenças: Primeira é que não tera Status, pois eu li todas até o fim. A Segunda é que vou falar das histórias em geral da "run" das HQ's, em vez de ir volume por volume. E Terceira é que não citarei os autores, ja que um único volume tem ao menos três pessoas diferentes envolvidas, e eu não me vejo conseguindo citar 50 Volumes de uma vez.

HQ's Star Wars: Alta República: Fase 1 (2021).

Opinião: Foi a primeira HQ de verdade que comprei todos os volumes, e inicialmente eu a havia começado com opiniões mistas. Sua arte é maravilhosa, amei os personagens secundários e ela é bem elaborada com crossovers que só estou pegando depois. O problema é que não consegui gostar ou me identificar muito com a protagonista e achar os vilões "Nihil" interessantes. Minha opinião acabou melhorando ao longo do tempo, e lendo os livros aumenta bastante a graça e visualização do que ocorre nessa era, so que eu não consigo tirar essa primeira impressão que tive. Mas bom, felizmente os Volumes 6-7 foram tão legais que subiram minha visão geral. Nota: 3,5/5. Mestre Sskeer, o lagarto que perdeu o braço e mestre da Keeve Trennis foi meu jedi favorito delas.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 3 De 3.

HQ's Star Wars: Alta República: Fase 2 (2023).

Opinião: Achei superior a outra de inúmeras formas! Adorei a história que seguiu com a dupla Jedi justamente em Jedha, o planeta sagrado Jedi. O meu favorito foi a arte extremamente linda de toda a HQ, amei o uso de cores, o cenário e o planeta em si! Gostei também como ela interage com a Fase 1 da alta república e a apresentação dos temas da Fase 2 em relação as diferentes percepções da força.

E gostei de finalmente ver os "Guardiões dos Whill" em uma história. Sempre achei estranho ver um conceito importante e tão profundamente ligado com Star Wars original não sendo tão utilizado e ser até bem obscuro pro conhecimento geral da franquia. (Está até em alguns rascunhos originais do primeiro filme! Sendo um dos nomes: Jornal dos Whills, parte I.)

Nota: 4,5/5. Star Wars + Planeta Árido + Templo Antigo = Uma das minhas coisas favoritas.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 3 De 3.

HQ's Star Wars: (2021).

Opinião: Falta 1 ou 2 volumes para terminar a coleção mas ja tenho uma visão geral. Ela é divertida, com meus enredos favoritos sendo o do Luke aprendendo a ser jedi sozinho e da Leia tendo que liderar a rebelião e enfrentar uma adversaria no império. O fraco é o tanto de tempo que ela dura, junto aos diversos crossovers e o enredo de traição Lando. O ultima melhora um pouco depois, mas depende de como você enxerga o personagem do Lando. Em relação aos crossovers é difícil compreender como teria um conflito gigantesco, com droides ganhando consciência no meio do Episódio 5 e 6. É divertido mas bem desconexo com a franquia. Nota: 3,5/5.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 3 De 3.

HQ Yoda (2022).

Opinião: No Brasil são 2 volumes lindos onde um Yoda reflete sobre seus antigos erros como professor enquanto está em seu exílio em Dagobah. O enredo é fofo e reflexivo, capaz de talvez te ensinar alguma coisa e amei ver o Dookan mais novo. Dos que li é o que mais recomendo.

Nota: 5/5.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 3 De 3.

HQ's Star Wars: O Império (2024).

Opinião: 24 volumes do legends de Star Wars que se passam entre o episódio 3 e 4. Começa extremamente sombria e trágica e mantem o tom até entrar a esperança perto do fim. Meus favoritos inesperados foram as Histórias cômicas do Jabba que ocorreram pós metade da série. Me surpreenderam e me deram um riso muito bom.

O spotlight foi do Vader, ele estando presente em pelo menos 20 das 24. Mas mesmo com o spotlight ele é meio misto, com sua "sombreza" sendo Edgy demais ou maneiro/profundo. Sinceramente prefiro o Vader existencialista das HQ's recentes.

De destaque também tem a história do Bigs amigo do Luke e as aventuras do Boba Fett.

O que me deixou meio frustrado retrospectivamente foi o não aproveitamento das várias personagens femininas durante os volumes. Com raras exceções boa parte das personagens só se mantinham ali como interesses amorosos ou papeis como mãe.

Até a Leia teve uma história meio mista para mim, onde não gostei muito da moral e da Leia não fazendo muita coisa.

As três personagens femininas mais notáveis que infelizmente esqueci o nome que não seguiram esse papel foram:

Uma Jedi da Velha República acordada criogenicamente com um colar possuído por um sith antigo com uma praga devastadora de humanos. A mais interessante que infelizmente tem sua conclusão em outra série que não tenho.

Uma Jedi que junto de um outro mestre jedi, ajudou a proteger os Younglings de serem pegos pelo império e no final estabeleceu uma comunidade isolada para eles.

E uma Jedi Togruta na qual lutou e morreu com o Vader sabendo que ia ter esperança no fim.

Mas no geral em questão de enredo, estes 24 volumes foram excelentes.

Nota: 4,5/5. O Starkiller é edgy anos 2000 demais.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 3 De 3.

Doctor Who: Supremacia dos Cybermen (2019).

Opinião: Um crossover entre doutores muito bom! E extremamente boa a revelação de quem estava por trás dos Cybermen. Em destaque temos uma aparição de Silurianos clássicos! O redesign dos silurianos novos é legal, mas sinto muito falta do peixe de borracha telepata com três olhos que eles eram no Doutor Who clássico.

Nota 5/5. O melhor detalhe foi uma tirinha de estilos diferentes mostrando como cada Doutor foi pego pelos Cybermen!

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 3 De 3.

Doctor Who: A dimensão Perdida (2019).

Opinião: Um crossover igualmente maravilhoso, até melhor pelas referências do Doctor Who Clássico e história envolvendo a velha Gallifrey e um Rassilon jovem. Amei quem era o "vilão" da história e todas as aparições envolvendo os antigos Doutores.

Recomendo Mil vezes para quem é fã de Doctor Who.

Nota: 5/5. O leve "Por Zagreus" lançado no meio da história como um "Por Deus" me deu uma bela risada e leve PTSD dos audios do 8° Doutor.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 3 De 3.

Godzilla: O Maior monstro da história. (2021).

Opinião: Minha HQ favorita de Godzilla até agora. Perfeita pra quem viu todos os filmes como eu ou quem gosta do lagartão. Ela é recheada dos kaijus da franquia e tem um drama humano até que emocional. Só acho que tenta ser mais adulta do que é, o que não caiu muito bem pra mim, mas mesmo assim foi bem feita.

Nota: 5/5. Rodan varreu a liberdade pelos ares infelizmente. A única coisa que a Mothra pede é paz e ninguém escuta a tadinha da mariposa. As fadinha foram até na ONU pra dizer isso.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 3 De 3.

Por fim, minha coleção de HQ's atual:

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 3 De 3.

Outras Partes:

Parte 1

Parte 2


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4 months ago

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 2 de 3.

Continuação do primeiro post pois tem limite de imagem.

Doctor Who: O prisioneiro dos Daleks. Autor: Trevor Baxendale.

Status: Leitura concluída. Opinião: Saleiros nazistas são engraçados de ver até matarem seus novos amigos e lhe colocar para trabalhar num campo de concentração. Nota: 4/5. Não é a toa que o atual 15° doutor pois o 10° doutor, agora 14° na terapia.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 2 De 3.

Doctor Who: 12 Doutores • 12 Histórias. Autores: Diversos.

Status: Terminar de Ler. Opinião: Do que li até agora, todas as histórias são boas. Além de encapsular bem os doutores clássicos. Nota: A definir, mas provavelmente 4,5/5

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 2 De 3.

Guia do mochileiro das Galáxias Vol. 1. Autor: Douglas Adams.

Status: Terminar de Ler. Opinião: O começo e o livro em si é hilário. Não sei por que não terminei ainda. Nota: A definir, mas provavelmente entre 4 a 4,5/5.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 2 De 3.

A Lenda da Caixa das Almas. Autora: Paola Siviero.

Status: Parei nos últimos capítulos. Opinião: O livro é bom. Faltou só estabelecer o cenário melhor. Mas foi um livro difícil para eu gostar. No meio dele o clima cai muito, e vamos de tristeza para tristeza coletiva, com o clima não dando nem um sinal direito de subir. Não sou muito bom para obras assim e quando comprei o livro não esperava ficar tão sombrio. É um livro que não tem nota muito alta para MIM, mas que eu poderia muito bem recomendar para alguém que gosta. Então veja mais minha nota como preferência e não critica. Nota: Entre 3 e 3,5/5

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 2 De 3.

O livro da mitologia. Autor: Thomas Bulfinch.

Status: Terminar de ler. Opinião: Excelente livro clássico sobre mitologia greco-romana. Bom para estudar e conhecer mitologia como iniciante. Nota: 5/5.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 2 De 3.

O Império Brazileiro. Autor: Oliveira Lima.

Status: To bem no começo. Opinião: Livro velho, escrito no português do começo de 1900. O autor morreu antes do meu avô nascer, então leia com cautela e tenha múltiplas perspectivas pra não cair em ladainha da direita ou da esquerda. Nota: Não li nem o suficiente pra opinar direito, e minha perspectiva da história do brasil vem primariamente: da escola estadual, ensino médio, faculdade de letras, videos e jogos de história. Método complicado e longo de dizer "Não Posso Opinar" ou dar uma nota.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 2 De 3.

Ultimo livro na qual comecei a ler: A História da China. Autor: Michael Wood.

Status: No começo do livro. Opinião: O começo é bom, e o autor é famoso por dirigir documentários sobre a China, e premiado pela china por eles. Diria uma boa leitura. Nota: Cedo demais para dar uma.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 2 De 3.

Fim do livros!

Bem, essa foi minha leitura esse ano. Bem extensa eu diria. Mas ainda vai ter mais! Não hoje, mas pretendo colocar o que li de HQ's na parte 3, e talvez audiodramas também. Mas por enquanto é só.

Feliz 2025 e Feliz ano novo!

Outras partes:

Parte 1

Parte 3


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4 months ago

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 de 3.

Aqui vai a lista de livros (e HQ's na 3ª parte) com avaliações de 1 a 5, da qual eu li, ou comecei a ler em 2024.

Livros:

Star Wars: Sombras do Império. Autor: Steve Perry.

Status: Leitura concluida. Opinião: Lagarto dono do DETRAN tenta seduzir predatoriamente uma Leia meio mal escrita. Nota: 3/5

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

Star Wars: A Mão de Thrawn: Espectro do Passado. Autor: Timothy Zahn.

Status: Leitura concluida. Opinião: Não sabia o quão bom era ler uma tríade de militares políticos disfuncionais. Nota: 4/5

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

Star Wars: A Mão de Thrawn: Visão do Futuro. Autor: Timothy Zahn.

Status: Leitura concluida. Opinião: Vim pelo romance Luke x Mara, fiquei pra saber o que está rolando nas regiões desconhecidas da galáxia. Nota: 4,5/5

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

Star Wars: A Alta Republica: Luz dos Jedi. Autor: Charles Soule.

Status: Leitura concluida. Opinião: O período da Alta Republica é maneiro, bem escrito e planejado. Ainda o livro tem uma história cativante. Acho os Nihil genéricos, mas os outros personagens facilmente cobrem esse ponto negativo pra mim. Nota: 4/5

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

Star Wars: A Alta Republica: Na Escuridão. Autora: Claudia Gray.

Status: Ainda lendo. Opinião: Jedi's fazem merda sem querer durante período de crise. Geodo é uma pedra incrivel. Nota: A definir.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

Resident Evil: A conspiração Umbrella. Autora: S.D.Perry.

Status: Leitura concluida. Opinião: Adaptação maravilhosa do jogo. Nota: 4/5

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

Resident Evil: O Incidente de Caliban Cove. Autora: S.D.Perry.

Status: Leitura concluída. Opinião: História original boa mas meio curta. Senti que a Rebecca não teve muito destaque, mesmo sendo a protagonista mas é de se debater. Nota: 3/5

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

Resident Evil: A Cidade dos Mortos. Autora S.D.Perry.

Status: Leitura concluída. Opinião: Ada querendo o sonho americana foi um choque inesperado muito bom. Claire cuidando da Sherry foi fofo! Nota: 4,5/5

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

A Guerra dos Mundos Autor: H.G. Wells.

Status: Leitura concluída. Opinião: Das quatro adaptações que vi, Filme de 53, Filme do Spielberg, audio drama do Orson Wells e o Musical. Estranhamente o audio drama e o musical foi o melhor. Provavelmente por que não tentaram subverter ou trocar o foco da narrativa. Nota: 5/5 Clássico da Ficção científica.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

O Hobbit. Autor: J.R.R. Tolkien.

Status: Leitura concluída. Opinião: Mago maloqueiro que convive com pessoas de baixa estatura, os abandona no momento mais perigoso da aventura e aparece no fim só para dizer oi. Nota: 5/5 Ansioso para ler O Senhor dos Anéis.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

Fim da Parte 1.

Confira quando estiver disponivel:

Parte 2

Parte 3


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6 months ago

Resenha Resident Evil: Cidade dos Mortos - S.D. Perry.

Terminei de ler semana ante-passada, mas como tava no final do semestre da minha faculdade de letras, acabei usando o tempo mais para estudar e relaxar.

Além disso, no final da semana de provas peguei um resfriado. Agora to com nariz entupido e precisando entregar dois trabalhos até dia 2/amanhã.

Bom, mas fora tudo isso, posto aqui a resenha e minhas opniões do livro 3 da S.D. Perry. (E talvez aproveito para aquecer a escrita do trabalho que tenho de terminar.)

Começando, ja destaco que este foi o meu livro favorito dentre os três na qual li até o momento. E interessantemente, foi o livro que acabou me deixando em duvida pois teve certas partes, que me pareceram não muito desenvolvidas.

No geral como adaptação do Resident Evil 2 de ps1, achei maravilhosa, pois conseguiu dar uma leve profundidade aos personagens e conseguiu desenvolvê-los de um jeito na qual só um livro ia conseguir.

A narrativa é excelente, mesmo com as leves alterações que fez na história do jogo. Apenas achei que faltou explorar os ambientes mais a fundo. Como exemplo, os enigmas e chaves dentro do jogo tiveram apenas uma leve aparição, onde serviram mais como referência do que parte da história.

Em contrapartida a história foi divertidissima de ler, sendo toda a parte nova acompanhando a Ada Wong virando a joia do livro pra mim. E não podendo esquecer a Claire cuidando da Sherry, que sinceramente foi melhor que o jogo original e o remake.

De todos personagens, só o Leon me pareceu o menos desenvolvido. Não foi ruim, ele só não tinha muito a se explorar na história, e o que tinha, sendo todo o enredo com a Ada, acabou mais pesando para o desenvolvimento de personagem dela do que o dele.

Sem Spoilar muito, recomendo extremamente ler o livro. Principalmente se é fã do jogo e essencial se leu os dois primeiros livros. Da para comprar o E-book por uns 30 reais na amazon, além de ser um dos que ainda se pode conseguir fisicamente se procurar bem.

Spoilers e umas opiniões minuciosas minhas:

- O livro ia ser ainda melhor se tivesse 50 páginas a mais.

- O Mr. X, junto com boa parte dos mutantes do jogo tiveram um papel bem menor do que gostaria.

- Diferente dos livros anteriores, não tem praticamente nenhum enigma, e enquanto fez a narrativa fluir melhor, acabou tirando um pouco o aproveitamento do cenário. (Que talvez seja irrelevante, ja que os jogos ja fazem isso perfeitamente.)

- A Ada ganhando sentimentos e imaginando um futuro onde ela se casa com o Leon e vão morar no subúrbio americano em uma casa branca com cerca me quebrou muito rsrsrsrs. Principalmente que meu irmão brincou disso antes mesmo de aparecer ksksksks.

Resenha Resident Evil: Cidade Dos Mortos - S.D. Perry.

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6 months ago

Lendo: Star Wars: A Alta República: Na Escuridão, da autora Claudia Gray.

O post é mais uma nota do que resenha, ja que ainda não terminei, então indo lá:

Comecei o livro a uns dias atrás, e esse é o meu segundo livro da Alta República fase 1.

Estou gostando bastante da história, e com o conhecimento prévio do livro anterior, eu to BEM curioso para saber o que vai acontecer com o padawan Reath no final do desastre do Hiperespaço.

Também to intrigado com a Affie e plot dela com a guilda.

Amo o Geodo.

Curioso com a missão passada da Orla com o Cohmac. Quero saber os paralelos nas quais ficam se referindo.

Coisas que me incomodaram, e umas dificuldades minhas com o texto tem:

A descrição de objetos externos e de certas cenas que rolaram. Não sei se sou eu (Mas acho que pode ser), mas a descrição da estação espacial passou voando na minha. Eu só entendi como se parecia quando achei ela sem querer numa HQ da alta republica que tinha.

O uso de parenteses da autora. Pra mim ta sendo uma faca de dois gumes. Ou ela da uma informaçâo interessante, ou revela algo que poderia ficar ambiguo até sabermos depois.

E de incomodo e critica foi só isso até agora. E no momento não subtraem nada da obra para mim.

Trocando de ponto, eu acabei me auto spoilando sem querer quando fui rever minhas HQ's da fase 1. Então provavelmente leia elas após esse livro, pra uma experência melhor. (Tenho todas menos a Adventures.) E foi justo nessas HQ's, que achei a representação da Estação. Também me supreendi com o cameo da Orla nelas, que nem sabia quando as li anteriormente.

É isso. Ainda não terminei pra dar um julgamento completo, mas ta sendo uma boa leitura.

Lendo: Star Wars: A Alta República: Na Escuridão, Da Autora Claudia Gray.
Lendo: Star Wars: A Alta República: Na Escuridão, Da Autora Claudia Gray.

GEODO.


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6 months ago

Terminei de ler Resident Evil: Caliban Cove, da autora S.D.Perry.

E o livro é bom!

A leitura dele é bem leve e rápida, apenas umas 100 paginas. O enredo foi simples e até envolvente no final. Só achei que faltou um pouquinho mais de profundidade para os personagens, mas deixo passar pelo tamanho do livro.

Pensei em escrever umas opiniões minhas com spoiler, mas como o livro é curtinho (e eu não sei muito opinar de umas coisas pequenas dele), vou só recomendar com essa resenha pequena.

É isso. Gostei do livro, e recomendo a leitura pra quem curte resident evil, principalmente se forem ler a cronologia da S.D.Perry.

O livro tem cópias físicas, mas fora uma pagina na amazon, não tive muita sorte em achar pra comprar fisicamente. Mas, da prá comprar no Kindle por R$:31,50 também. E alternativamente, com conhecimento sempre da pra achar o PDF traduzido na internet.

No fim, recomendo a leitura. Agora to ancioso pra ler o Vol: 3 Cidade dos Mortos.

Terminei De Ler Resident Evil: Caliban Cove, Da Autora S.D.Perry.

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7 months ago

Terminei de ler ontem Resident Evil: Conspiração Umbrella da escritora S.D. PERRY e ele é muito bom!

Achei uma adaptação muito fiel ao jogo original, e adorei as liberdades criativas que a autora fez. Estou ansioso para ler as sequências e ver o que rola.

Talvez eu faça uma resenha no futuro, mas no momento só vou marcar e compartilhar que li.

Terminei De Ler Ontem Resident Evil: Conspiração Umbrella Da Escritora S.D. PERRY E Ele é Muito Bom!

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4 months ago

Isso é verdade ❤️

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2 years ago
Bendito Aquele Que Semeia Livros E Faz O Povo Pensar.

Bendito aquele que semeia livros e faz o povo pensar.

Castro Alves 

#DiaMundialDoLivro

#WorldBookDay


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4 years ago

“O negócio é este: quando a gente quer se fazer de tolo, quase sempre consegue.”

- As Crônicas de Nárnia: O Sobrinho do Mago


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6 years ago

"𝘗𝘦𝘲𝘶𝘦𝘯𝘰 𝘗𝘳í𝘯𝘤𝘪𝘱𝘦: 𝘘𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘢 𝘨𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘦𝘴𝘵á 𝘵𝘳𝘪𝘴𝘵𝘦 𝘥𝘦𝘮𝘢𝘪𝘴, 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘢 𝘥𝘰 𝘱ô𝘳 𝘥𝘰 𝘴𝘰𝘭."

Sorte do Pequeno Príncipe que pôde ver o pôr-do-sol quarenta e três vezes no mesmo dia. Eu? Tenho que viver cada dia para apreciar apenas um.

"𝘗𝘦𝘲𝘶𝘦𝘯𝘰 𝘗𝘳í𝘯𝘤𝘪𝘱𝘦: 𝘘𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘢 𝘨𝘦𝘯𝘵𝘦

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2 years ago
«Introdução à Cibersegurança - A Internet, Os Aspetos Legais E A Análise Digital Forense». Capa

«Introdução à Cibersegurança - A Internet, os Aspetos Legais e a Análise Digital Forense». Capa da 2.ª edição atualizada do livro da autoria de Mário Antunes e Baltazar Rodrigues, apresentado quarta-feira 8 de fevereiro de 2023 no Edifício Sede da Polícia Judiciária, em Lisboa.


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3 years ago
Um Diamante De Histórias - EBook Lançado Pela Polícia Judiciária Portuguesa No âmbito Dos 75 Anos

Um Diamante de Histórias - eBook lançado pela Polícia Judiciária portuguesa no âmbito dos 75 anos da instituição. 75 anos, 75 testemunhos de quem fez e faz a PJ. São 75 anos ao serviço da Justiça!


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7 years ago

Pelo Vale das Sombras [ C7i ]

Capa do Livro

Livro novo chegando. E quem é assinante da minha lista de e-mails em: http://bit.ly/2x8KzyJ já recebeu e está lendo, antes de todo mundo, um PDF exclusivo com a esta capa e os primeiros capítulos do novo livro que já está à venda na Amazon (e-book) e no Clube de Autores (impresso). Se inscreve lá você também, vai ser muito bom poder mandar presentes assim para seu e-mail. 

Leia Agora o Capítulo 1 deste novo livro:

Nevoeiro e Obelisco

Desta vez foi Milena quem — assim pareceu a Borges — resmungou um palavrão. Algo como um sonoro “que merda”. Eles estavam espremidos um contra o outro, tentando se mexer no escuro, iluminados apenas pelas luzes de seus trajes, sob um monte daquelas anteparas orgânicas que os protegeram da explosão e da subsequente avalanche. Os dois pareciam marionetes cujos cordões se enlaçaram e arrebentaram, fazendo os bonecos caírem em caos, Ramirez sobre Guilherme. — O que foi que você falou, Milena? — Fui lerda! Eu fui a porcaria de uma lerda! Quase matei nós dois. Estou furiosa comigo! Borges bufou, e respondeu: — Eu e você adivinhamos o que o monstrinho alienígena queria dizer, e nos safamos. Para de se tratar como uma super-heroína. Você é só humana, Milena! Mas, por outro lado, tudo bem, continue cuidando de mim, garota! Milena não respondeu. Borges então disse: — E você não vai mesmo me deixar na mão nunca, não é? Nem que eu merecesse me foder... isso é algum trauma, Ramirez? Perdeu alguma menininha numa investigação, enquanto era policial, e agora quer salvar o mundo? — Deixa pra lá, Guilherme. Após um momento, uma fagulha de temor surgiu na voz do bioquímico quando ele perguntou: — Isso foi algum tipo de... Ordem? Silêncio. E com um resmungo de desconforto, o homem mudou, enfim, a direção da conversa: — Olha, mesmo com as plantas-anteparos, se não fossem nossos trajes a explosão tinha rasgado a gente ao meio, ou pelo menos torcido nosso pescoço, feito galinhas num abatedouro! — Cruzes, que imagem horrível. Eu não consigo achar um ponto de apoio, Guilherme. — Ok, deixa eu ver se consigo virar… peraí… ugh… tira a perna... que porra! ... — Ele girava o máximo que conseguia o próprio tronco. Algo cedeu! Abruptamente eles afundaram mais nos escombros, enquanto tentavam segurar um no outro, a beira do pânico.

Para sorte de Guilherme a nova avalanche parou um segundo antes dele soltar um indigno grito quase histérico de terror, que chegou a lhe subir pela garganta, e se esboçar no rosto do sujeito.

— F-foi outra explosão? — Disse ele, ofegante e em evidente exaspero, logo que tudo se aquietou.

— Não. Nossos auriculares externos, assim como nossos alto-falantes externos, continuam ligados, reparou? Nós teríamos escutado o estrondo, mesmo que distorcido pela atmosfera estranha dos ammons.

Por um instante que pareceu alongar-se dali até se perder na escuridão que os cercava, Borges ficou olhando para o rosto de Ramirez, iluminado pelas luzes internas do capacete. Já ela, por sua vez, lançava a vista para trás, por sobre o próprio ombro, olhos arregalados e boca tensa, como quem espera que algo salte da escuridão sobre suas costas. Guilherme engolia em seco quando, de repente, Milena voltou o rosto para baixo, primeiro para dentro do próprio capacete e seus mostradores internos, e depois para o parceiro, e emendou em um quase sussurro:

— Estamos inclinados aproximadamente vinte e cinco graus, na direção dos nossos pés, a colina toda não ruiu, mas tá cedendo, e ainda estamos escorregando. Bem devagar, mas estamos, e o entulho tá pressionando um pouco mais.

Borges apurou os ouvidos, e lá estava o sutil chiado que os captadores externos de seu capacete lhe traziam. Era o som da placa vegetal, contra a qual estava deitado de costas, raspando nos escombros, enquanto a situação se agravava. Na verdade, de toda parte vinha um ranger abafado, mas forte, que ao sujeito parecia o ranger de dentes imensos, rilhando-se uns nos outros, mastigando-o, afligindo-o.

Com o peito oprimido, provavelmente por conta de seu traje estar decidindo quais músculos artificiais flexionar para protegê-lo da nova situação, Guilherme Borges, ainda mais sem fôlego, resmungou, desconexo, enquanto começava a se contorcer:

— Sair… agh! Porra!

— Sim, Guilherme, — respondeu Milena, a voz surpreendentemente mansa, enquanto olhava-o nos olhos e segurava, da melhor forma que podia, o parceiro no lugar — precisamos sair daqui, antes que a gente afunde de vez, mas com cuidado! Me dá suas mãos, estamos praticamente de frente um pro outro, acho que não vai ser difícil...

Ainda assim, mesmo com a posição favorável, não foi fácil, mas acabaram por conseguir, deram-se as mãos, seus dedos se entrelaçaram, e Milena falou novamente:

— Isso, obrigada. Agora ordene que seu traje enrijeça completamente. É possível fazer isso, eu vi nas memórias implantadas, confere aí e faz isso, por favor, eu preciso de uma base firme pra tirar a gente daqui, e vai ter que ser você, que não tá exatamente firme, mas é o melhor que nós temos.

Sem hesitar Borges fez o que sua parceira pediu, e comandou seu traje para que este enrijecesse. Logo a seguir o sujeito sentiu a pressão da força que a parceira fazia sobre ele. Milena estava usando Guilherme como apoio, para forçar os próprios músculos, e as equivalentes fibras artificiais do traje dela, a empurrarem os sedimentos que estavam acima de si, e sobre ambos. Entre os dentes, enquanto ela fazia toda a força que podia, a jovem mulher foi explicando:

— O traje… me diz… que a saída daqui… está… na direção… das minhas costas.

— Sonar. Você tá usando sonar?

— O giroscópio e o sonar... sim, o traje possui essa tecnologia… nnnng!... — O rosto moreno de Milena ganhando um tom avermelhado nas faces. — Na sua... direção, tudo sólido… um pouco mais pra... cima das... minhas costas… nããão!

Luz, tenebrosa e alienígena, mas ainda assim luz, surgiu de repente, entrando por uma fresta nos escombros, que se abria logo atrás de Ramirez. Após injetar esperança na treva em que eles estavam, a réstia de luz externa se foi, e o ranger dos escombros cresceu. De algum lugar vinha um lamento, como o de metal retorcendo, gritando, cada vez mais perto de se partir em pedaços! Mas logo o som se calou e tudo clareou de novo, e mais intensamente.

Milena soltou uma das mãos de Borges e ficou de joelhos. Às costas dela o homem enxergava fragmentos escuros saltando sobre eles, e a toda volta a luz revelava um tipo de barro esfarelado, e dezenas, centenas, milhares talvez, de placas vegetais com pontas esgarçadas, pequenas e muito grandes, tudo se movendo. Era o que sobrou da vegetação e da camada superior da colina, esfregando-se e raspando-se umas sobre as outras, em um desmoronar lento e inexorável.

— Vem Guilherme, rápido! Precisamos ficar em cima desta placa aqui, olha aqui, esta aqui!

Ramirez apontava e puxava o parceiro, que então reagiu e destravou os músculos artificiais de seu traje. Juntos conseguiram sair de onde estavam e montar em um grande pedaço plano de escombro que descia por sobre o restante. Um momento depois eram os dois agentes que deslizaram e, enfim, se firmaram com as solas de suas botas no chão do ninho ammonita.

Assim que saiu do abraço mortal dos escombros e tocou o piso livre de destroços, Borges deus uns pulinhos e ergueu os braços, em uma quase

dancinha da alegria

, contendo uns gritos extasiados. Depois fingiu estar alongando músculos doloridos:

— Ah, esses braceletes tinham que nos manter inteiros! Tô todo dormente! Essas merdas inúteis será que estragaram?

Ao contrário do colega, assim que tocou o chão Ramirez se manteve agachada. Com o rosto se movendo de um lado ao outro, seus olhos transformados em riscas azuis. A agente rastreava a escuridão.

— Altera o modo de visão do seu capacete para infravermelho. — Ela sussurrou para o companheiro, em raro tom autoritário — E desativa os falantes externos.

A treva total de dentro dos escombros fez parecer aos humanos, em um primeiro momento, que o lado de fora era muito mais luminoso, mas na verdade o entorno dos dois humanos era uma mistura daquele tom vermelho escuro soturno e nevoento da atmosfera dos ammons. E a luminosidade estava reduzindo ainda mais. Aos poucos tomava conta do lugar um negrume profundo, embora não impenetrável, com nuances arroxeadas, e que parecia vir escorrendo do longínquo teto da caverna que é o interior da nave ammonita. Essa penumbra fosca e lúgubre parecia mais que a ausência de luz, era como se fosse algo real, feito óleo queimado e pegajoso. Mas não era. Aquilo era a noite viscosa, úmida e glacial do ninho ammon, turva e aparentemente solitária até onde a vista alcançava. No entanto, assim que mudou os receptores visuais de seu capacete para o infravermelho, conforme sua parceira lhe disse que fizesse, Guilherme Borges se surpreendeu!

Havia como que pirilampos incandescentes para todo lado, feito riscos de luz e estrelas cadentes cruzando o ar, e uma miríade de outras formas vagamente fluorescentes, que ora surgiam, ora eram eclipsadas, oscilando por todo lado. Mesmo ele, sujeito pragmático, especialmente quando sua vida estava em risco, não pôde deixar de ver certa beleza naquelas riscas serpenteantes que pareciam ficar fosforescentes em infravermelho. Bem perto deles, diversos filetes verticais de luz esmaecida vibravam, coleantes. Essas listras de fogo-fátuo seguiam padrões, que se tornavam mais perceptíveis conforme se olhava para eles, como se brilhassem, um conjunto aqui, outro acolá, cada grupo parecendo estar aderido em diversas superfícies alongadas.

Normalmente Borges atiraria primeiro, mas será que algo bonito assim tinha que ser realmente perigoso?

Talvez por perceber a expressão dos olhos de Guilherme, ou talvez por adivinhar mesmo seus pensamentos, por causa de alguma dessas intuições que as mulheres têm, Ramirez falou, pelo rádio dos trajes:

— Estamos em perigo, cercados! Está mais escuro, deve ser noite ou estão enchendo a região de algum gás escuro. Mas esses riscos serpenteantes, eu tenho certeza, são ammons. Eu não sei te explicar como eu sei, mas eu sei. Esses caras não são nossos amigos, Guilherme.

Próximos o suficiente para serem vistos com luz normal, e estando Borges agora atento aos mínimos movimentos do inimigo, o agente logo fixou olhar em um daqueles seres em forma de verme, que trazia consigo uma daquelas tabuletas deles, igual àquela que o primeiro ammon começou a usar para comunicar o que queria dizer aos humanos.

— O tablet, Milena. — Disse Borges, indicando com um movimento dos olhos o aparelho que um dos ammons carregava. — Posso inferir a língua deles com aquilo.

Dado o tamanho e os vapores sulfurosos que aqueles valentões que os estavam cercando soltavam agora, a resposta de Milena foi:

— Esquece, Guilherme, a situação não está pra papo...

A prioridade agora era, prosaicamente, ele e Milena saírem dali vivos. Entendido.

— Venha, recue. — Depois de empurrar o parceiro mais para trás de si, Milena estava, Borges percebeu, plantando a postura de base que costumava tomar quando estava prestes a partir pra porrada. Foi quando os terrestres viram os ammon-v, as colossais criaturas que acolhiam os ammons-a, aqueles mais inteligentes e vermiformes, dentro de si. Ammon, sem a letra final, era o nome usado genericamente para descrever um ou ambos os tipos.

Boquiabertos, os humanos recebiam dentro de seus capacetes a informação de que aqueles vultos colossais, cujos corpos quase humanoides e imensos rasgavam agora o nevoeiro, feito montanhas com dezenas de metros de altura brotando e dissipando parte da escuridão. Os ammon-v estavam há cerca de trezentos metros de distância e se aproximando, circulando pela área onde ocorrera a explosão. Alguns dos monstros gigantes pareciam agarrar coisas no chão e enfiá-las nas bocarras.

— Caralhôôô... p-precisamos sair daqui... — Murmurou o homem da Terra, e então, voltando-se para sua companheira, gritou: — Milena!

O primeiro dos ammons-a que cercavam os terrestres atacou, atirando-se sobre os humanos. Mas Milena simplesmente o empurrou para longe com uma pancada dada com seu ombro que atingiu, certeira, o flanco do alienígena agressor. Vendo o companheiro rolar pelo chão, se contorcendo, os outros ammons pareceram, aos olhos de Guilherme Borges, gritar por suas fendas de sintetização de compostos químicos, borbulhando líquidos rubros e alaranjados, e evaporando rolos espessos e cinzentos de fumaça por estes orifícios.

Aquele ammon que possuía o tablet alienígena estava muito mais calmo, e exibiu o aparelho que carregava, erguendo-o no ar, e nele havia a representação gráfica de dois bonecos humanoides que, submissos, deitavam-se no chão, repetidas vezes, e eram cercados pelo que só poderia ser um bando de ammons.

— Nem pensar, bonitão! — Disse Guilherme. — Não me entrego fácil assim não.

Sem aviso, um dos ammons mais próximo cuspiu sobre os agentes um líquido que se espalhou como uma névoa fina e grudenta, e encharcou os terrestres. Imediatamente sensores e monitores dos trajes dos humanos detectaram e informaram que aquilo era um ácido muito potente. Dentro do capacete de ambos os agentes alarmes piscavam, indicando que se tomassem mais algumas rajadas daquela substância, a integridade das armaduras deles poderia ser comprometida.

Milena, como de hábito, reagiu prontamente, e partiu para cima daquele ammon que cuspiu o ácido, chutando-o com destreza e com tamanha força, que uma de suas fendas, que estava fechada, provavelmente manipulando mais ácido, estourou como um cano de vapor rompido. O ammon, engolindo o próprio veneno, desabou ao chão, entrando em convulsões, e com bolhas se formando e estourando em toda a sua grossa pele. Isso abriu uma brecha na fileira dos ammons agressores, que recuaram, aparentando pavor instintivo diante da violência do ataque da humana.

— Vem, Borges! Corre! Corre! Corre!

Guilherme Borges disparou atrás de Milena, mas, em um arroubo de coragem que nem ele mesmo entendeu, voltou atrás alguns passos e arrancou a tabuleta do ammon que estava com ela, com um puxão tão forte (mais por conta dos músculos artificiais do traje, evidentemente, do que pela um tanto franzina compleição física do bioquímico) que quase arrancou as dobras da parte do corpo onde o alienígena segurava o aparelho de comunicação. No entanto, este movimento de captura da tabuleta não lhe saiu de graça, e Borges viu um clarão e sentiu uma pressão terrível, quando algum tipo de granada de efeito moral ammonita explodiu perto dele. Seu traje resistiu, mas, devido à concussão desorientadora, Guilherme não conseguia fixar nada, e bamboleava, terrivelmente tonto. Seus olhos, duas próteses visuais artificiais muito sofisticadas, estavam captando o ambiente sem nenhuma distorção, elas não ficavam ofuscadas em praticamente nenhuma hipótese, mas o cérebro do homem, chacoalhado pela explosão, estava truncando seus sinais nervosos, e o agente terrestre rodava nos eixos, como um foguete sem giroscópio. Alguém agarrou Borges e o puxou com força. Ele, reagindo muito mais instintivamente do que racionalmente, socava o ar repetidas vezes, com a mão livre — a outra ainda agarrava obstinadamente a tabuleta alienígena —, até que a desorientação diminuiu o suficiente para Guilherme perceber que a voz de Milena dizia, dentro do seu capacete:

— Calma. Sou eu! Sou eu, Milena! Vem, corre!

E novamente Borges disparou atrás de sua companheira de missão, que o puxava. Ele chacoalhava a cabeça, enquanto seus pés faziam o possível para acompanhar o ritmo de Ramirez, que, a certa altura, empurrou o homem à frente e voltou atrás. Quando recobrou o controle, Guilherme viu Ramirez mais atrás, uns três metros antes, atracada de novo com os ammons. Os olhos do agente, já naturalmente grandes, se arregalaram. Eram muitos alienígenas contra uma só humana!

— Bracelete! — Bradou Guilherme ao sistema que carregava no pulso, cujo processador, além de potente, era dotado de inteligência, embora não de autoconsciência. No interior de seu capacete um sinal visual indicou que seu bracelete estava ouvindo, e, paralelamente a voz monocórdia do mesmo sistema disse, simplesmente:

— Sim, agente Borges?

— Quais os pontos frágeis da fisiologia ammonita? Fala rápido!

— Desconhecido. Está incapacitado de acessar seus implantes de memória?

— ... Estou, porra. Qual o calcanhar de Aquiles deles? Algum troço que fira ou irrite muito esses merdas?

— Contusões parecem os ferir normalmente, quase como a um humano em seu habitat normal.

— Veneno! Veneno? Pode sintetizar algum catalisador… não, claro que não. Espere. Queimar! Você pode fazer o hidrogênio desta atmosfera incendiar? Aqui tem muito hidrogênio! Pode gerar o oxidante, bracelete?

Ali perto Ramirez desviou de uma nova rajada de ácido, agarrou um ammon e o arremessou sobre os outros, bem a tempo de se agachar, curvada sobre si mesma, feito uma concha se fechando, e ser atingida por outra bomba de concussão, que Borges viu sendo cuspida por um dos outros ammons.

— Liberando oxigênio do seu tanque, e depois provocando a explosão, podemos queimar parte do hidrogênio pressurizado desta atmosfera.

Borges desviou o olhar do próprio antebraço, onde estava o bracelete, até a cena onde sua parceira se ergueu e voltou a brigar ferozmente com os ammons, mas era visível que, pouco a pouco, Milena perdia terreno, e logo seria dominada, pois eles eram vários ammons atacando-a, e a cada instante pareciam chegar mais e mais deles. E, pior, quando pegassem Ramirez, viriam atrás de Guilherme!

— Ah, sem chance! — Disse ele em voz alta, respondendo à sua própria conclusão. E, rapidamente, para o próprio pulso, questionou: — Bracelete, nossos trajes podem aguentar a combustão?

Após uma fração de segundo, que a VRP do bracelete levou fazendo intrincados cálculos cujas equações zuniram em uma janela de dados projetada dentro do capacete do agente, e durante o qual, certamente, decisões táticas foram consideradas, sobre se o percentual de risco da ação solicitada era válido para se completar a atual missão dos agentes, veio a resposta:

— Uma liberação controlada de cerca de três vírgula setenta e quatro por cento do oxigênio concentrado no gel do tanque do seu traje deve ocasionar uma detonação controlada, suportável por suas blindagens.

— Os ammons se ferram? O oxigênio que me resta vai me manter vivo por quanto tempo?

A inteligência do bracelete de Borges entendeu facilmente quais eram as duas perguntas, pois respondeu de pronto:

— Os ammons próximos devem sofrer ferimentos consideráveis. O oxigênio restante ainda deve permitir a sobrevivência do usuário por pouco menos de uma semana da Terra, se a média intensa de consumo continuar a mesma.

Era uma margem muito boa. Guilherme já corria em direção à Milena, enquanto ordenava ao seu bracelete:

— Comece a liberar o oxigênio! Provoque a ignição quando eu gritar… sei lá… queimar! Não, caralho, queimar não. Porra, o que?... Já sei, foda-se, ouviu bracelete? Assim que eu gritar foda-se!

— Iniciando liberação do oxigênio. Palavra-chave ignitora: foda-se. — foi a resposta, sem nenhuma entonação emocional, do bracelete de Borges.

E assim Guilherme passou correndo entre Milena e seus agressores, vendo apenas os olhos cor de anil arregalados da mulher, que não deve ter entendido o que Borges fazia ali, correndo feito um garoto desajeitado, gritando coisas desconexas, bem no meio da pancadaria. Ele deu a volta, fintando o melhor que pôde os ammons, feito um jogador de futebol americano mais sortudo do que realmente competente, livrando-se de dois, três, e sendo derrubado pelo quarto dos alienígenas, que se ergueu sobre o terrestre como um urso enorme prestes a esmagar o humano. Mas, para piorar, este urso infernal respingava ácido.

— Guilherme! — Gritou Milena, apavorada, pois estava longe demais para acudi-lo.

— Fo-da-seeee! — Evidentemente que não era preciso gritar, muito menos enfatizar a palavra silabicamente, mas ele gritou assim mesmo, deste jeito, e tão alto que sua cabeça, seus dentes, e até mesmo os seus olhos pareceram vibrar.

Em resposta, quase imediatamente, do ponto onde o bracelete de Borges emergia do punho do seu traje, um diminuto pedaço deste mesmo bracelete se projetou, alongando-se, e emitiu uma pequenina fagulha. Uma serpente de fogo surgiu em um instante, e tudo explodiu em luz e chamas, parecendo a quem estava ali próximo que o mundo inteiro havia sido convertido em labaredas radiantes!

Mas como o oxidante essencial daquela ignição era o oxigênio, e ele se esgotou rapidamente, a combustão também foi razoavelmente curta, embora sua temperatura tenha sido bastante alta.

Logo depois da explosão, os terrestres se viram no meio de cinco ou seis ammons, que estavam com grandes trechos de suas peles enegrecidos e quebradiços, e que se debatiam no chão, ferindo-se ainda mais. O restante dos atacantes alienígenas corria para longe. Milena estava de pé e girando lentamente, enquanto murmurava, com olhos tristonhos e a voz embargada:

— Oh, estão feridos… estão agonizando… não sei o que fazer… estão sofrendo, coitados… o que eu faço?... Estão sofrendo... agonizando...

— Oxigênio, eu explodi tudo! Corre, Milena, porra! Pra merda esses bichos!

E desta vez foi ela quem obedeceu, tomando ligeiro susto a princípio, ao ser subitamente puxada pelo parceiro, mas agindo logo a seguir, sem titubear, e correndo atrás de Borges.

Juntos, os humanos dispararam nevoeiro adentro, enxergando apenas através dos sonares de seus trajes. Eles nunca correram de fato assim, quase às cegas, apenas com os capacetes desenhando o melhor possível — visto a alta velocidade com que o aparelho tinha que produzir tais imagens — os obstáculos, encobertos pelo espesso nevoeiro da atmosfera ammonita, no desconhecido e potencialmente fatal caminho à frente. Mais uma vez, eram as memórias de treinamento implantadas em seus cérebros que lhes vinham em socorro. Eles se recordavam de simular em treinamento aquela situação extrema. Rememoravam tais lembranças quando ativamente solicitadas, ou quando a adrenalina inundava seus corpos, o que era exatamente o caso naquele instante.

Correram com o sangue trovejando nas veias, sem olhar para trás, olhos arregalados, mas sem conseguir ver, de fato, por onde corriam. Uma interminável disparada para o que poderia ser a salvação ou para o abraço trevoso de seus inimigos, ou de outros terrores ainda desconhecidos e ainda piores naquele mundo sombrio. E como que para sublinhar essa agonia, sem o menor aviso, dentro de toda aquela escuridão, Milena e Borges foram engolidos por um tipo de mata densa. Grande quantidade de chicotes, enraizados no chão e estendendo suas longas e delgadas hastes cinzento-arroxeadas para o alto, começou a chibatar os terrestres por todos os lados, quase os fazendo tropeçar.

Mas, passado o susto inicial, quando pararam de correr e chegaram mesmo a retroceder alguns passos, os humanos começaram a avaliar o lugar que os cercava agora. As folhas do mato eram longas, quase lhes chegando à altura das cabeças, e eram grossas, mas também relativamente largas, e bordejadas de cílios que se agitavam como pequeninas larvas. Breves varreduras com os sensores de seus trajes, e lançamentos fortuitos de seixos e gravetos em torno de si, mais para o meio daquilo que parecia ser grama alta, foi o máximo de testes que conseguiram fazer. De resto, concordaram em uma breve conversa, era torcer para que o matagal alienígena fosse seguro, não havia como procurar outro esconderijo.

Entraram juntos, e ao se abrigarem mais lá para dentro da exótica vegetação, agachados sob a cobertura que ela lhes proporcionava, descobriram as estruturas. Eram montículos perfeitamente organizados de coisas. A maioria fragmentos sortidos da sociedade humana, tais como bolas de bilhar, dados de jogo, tablets de pulso, bijuterias, talheres quebrados, tubos de cremes vazios, e etc.

— Que aparelho é este? — Fez Milena, apontando, sem tocar, para um pedaço retangular de algo composto por plástico, metal, e um monte de corrosão.

— Um tipo de tablet do passado. Ah, tá sujo, arranhado, cheio de bagulho em cima, mas você já deve ter visto em filmes bem antigos, não? — Respondeu Borges, entre os dentes. — Creio que se chamava smartphone, mas o negócio era tão esperto quanto uma ameba amestrada, na verdade.

— É mesmo, Guilherme, verdade, tinha esquecido, um smartphone, olha só... ainda mal sonhavam com o amplo uso da optotrônica e memluztores nesta época. Olha lá, mais montes de coisas! Tem desses... totens em todos os lugares, espalhados pelo mato.

— Totens. Bom nome. Ok. Vamos dar uma olhada naquele lá.

Acabaram encontrando outros totens, em menor número se comparados com os montículos de objetos terrestres, que exibiam apetrechos ininteligíveis. A maioria parecendo já muito gasta pelo tempo também. Os terrestres foram investigar um desses amontoados peculiares.

— Aposto, Milena, que isso vem de outras culturas, sem ser a nossa. O que será isso ali, ó? Tá vendo? Parece uma série de recipientes de vidro que brotaram uns dentro dos outros. Vê as enervações? Será uma garrafa de uísque de outro mundo? Ou algum tipo de flor inflada e cristalizada? Um crânio? Um tipo de casco ou unha bulbosa? Fascinante, né não? Bom a gente não tocar em porra nenhuma dessas merdas...

Milena torceu o nariz, mas aquiesceu, silenciosa e parecendo um tanto assombrada, olhando em volta. Ambos resolveram explorar um pouco mais além, e confirmaram que os totens ammonitas, de fato, se espalhavam por todo o matagal alienígena, montículos de histórias humanas ou não, imersos entre um mar dessa grama estranha e alta. Guilherme Borges continuou:

— Reparou uma certa regularidade nesses totens? Isso aqui deve ser algum tipo de arquivo de referência, acho, para pequenos objetos talvez (imagina o arquivo pra coisas maiores!). Vai ver que esse matagal é alguma base de dados, ou mostruário.

— Acha que isso pode nos comprometer? — Quis saber Ramirez, atenta agora. — O próprio matagal pode nos sentir, ou alguma coisa assim, e nos expor aos ammons?

— Até agora tudo bem. Vamos torcer para que isso aqui seja um tipo de arquivo morto.

Voltavam para próximo do ponto onde eles entraram no matagal, quando Milena os fez parar, dizendo:

— Não temos localização por satélite aqui, só temos um o traje do outro como referência, então até podemos nos perder, mas eu posso apostar que aquele monte ali é onde encontramos o smartphone... E esse totem, que estava sozinho, não tá mais...

Guilherme, que vinha logo atrás da mulher, e começava a se entreter com o tablet que tirou do ammon, levantou a vista quando a parceira o parou, e estremeceu com o que viu, recuando um passo, arregalando os olhos, e dizendo:

— Porra! Não, esse troço não tava aí!

Ao lado do monte de coisas humanas, havia um obelisco de ébano, com uns dois ou três metros de altura, Borges nem atinou usar os sensores de seu traje para lhe dar medida exata. Milena, no entanto, ergueu o pulso onde podia manipular diretamente o teclado projetado de seu bracelete de dados, e iniciou uma sondagem. Após um momento, balançou a cabeça, e murmurou:

— Os feixes dos sensores encontram esse negócio, mas parece que resvalam nele, não dão resultado positivo nem para a distância que ele está de nós.

— Mas... ele tá bem ali, na nossa frente.

— Eu sei, mas nossos sensores não concordam com nossos olhos.

Aproximaram-se cautelosamente do obelisco, e de fato conseguiram chegar rapidamente perto de algo que seus sensores não conseguiam definir bem se estava dois metros à frente, ou adiante alguns quilômetros.

Os agentes rodearam o objeto, e em vários momentos relataram, um ao outro, sensações de vertigem ao olharem para as superfícies laterais do obelisco a partir das suas arestas.

— Eu vejo que a superfície é relativamente curta, uns cinquenta centímetros, talvez. — Murmurava Guilherme. — Mas meu cérebro insiste em me fazer sentir como se eu estivesse olhando a beira de um abismo fundo pra caralho... que merda...

Milena fez menção de tocar uma das faces do obelisco, mas Borges a impediu, ao que ela foi dizendo:

— Calma, eu não pretendia tocar. Queria apenas sentir se há algum tipo de aura, ou força em torno dele, que deixe a gente enjoado assim.

— Basta não olhar pelos cantos dele. Tem que encarar esse troço de frente, e pronto. Pelo menos nossos sensores indicam que não há radiação letal aqui.

Depois de atirar pedrinhas no obelisco, tocá-lo com hastes da grama, e aspergir um pouco do granulado solo daquele lugar nele, finalmente os dois tocaram, com suas mãos enluvadas, naquela superfície absolutamente negra, e deslizaram os dedos sobre ela.

— É como tocar... vidro... vidro ligeiramente amolecido... — disse Borges, buscando, uma a uma, as palavras.

— Pra mim, apesar de estar usando luvas agora, me lembra a sensação de tocar a pele de uma orca, quando ela nada com intensidade, com fúria.

Guilherme Borges ficou olhando para a parceira, a mão ainda tocando o objeto alienígena, e depois de um momento, ele sorriu, e disse:

— Tá de sacanagem, Milena?

— Como?

— Você já tocou numa baleia assassina furiosa?

A mulher sorriu, torceu o nariz por um segundo, seus olhos azuis luzindo em contraste com sua pele de bronze. Enfim retrucou, simplesmente:

— Islândia. E a raiva não era por minha causa.

Ficaram ali, observando o objeto por mais algum tempo, mas, apesar dos totens estranhos e perturbadores, e do recém-descoberto obelisco enigmático, nada de verdadeiramente ruim aconteceu aos humanos, enquanto se escondiam naquele matagal, e eles puderam, enfim, encontrar uma pequena e bem camuflada clareira, e recuperar o fôlego ali.

Minutos depois de se refugiarem nesta clareira, Guilherme, que havia se sentado e recomeçado a mexer na tabuleta de dados ammonita, percebeu que Milena estava cabisbaixa. Não havia como ficar de pé sem aparecer acima do matagal, então Ramirez estava de cócoras. Seus olhos estavam fitos no chão, como se buscasse ouvir algo distante, ou como se estivesse perdida em reminiscências.

Apesar de soltar um resmungo contrafeito, Borges se levantou e, também se movendo abaixado, foi até Milena, pegou a parceira gentilmente pelo pulso, e disse:

— Obrigado por nos manter vivos mais uma vez, Ramirez.

Ela ergueu seu rosto de traços delicados, com seus grandes olhos brilhando, úmidos e respondeu:

— Você nos salvou, usando seu oxigênio para explodir eles. Eu que tenho que te agradecer, obrigada. E... obrigada por tentar me animar, mas… eu queria ser melhor em curar do que em ferir, Guilherme. Queria muito isso.

Ele ficou olhando para ela longamente. Milena, ainda transpirando tristeza, se afastou um pouco e se ergueu, furtiva, espiando por sobre o mato. E entrou nele, dizendo:

— Vou até a borda do matagal, volto já.

E, depois de um tempo, Borges disse, para si mesmo:

— Meu oxigênio...  — E o agente terrestre sentiu, de repente, um medo profundo e inexplicável. Por um instante fugaz Guilherme soube que aquilo que fez, queimando seu oxigênio, iria pôr ideias na cabeça de sua parceira, que era propensa a heroísmos. Ideias muito perigosas. Mas como vieram, aqueles pensamentos subitamente se foram. Sobrando apenas uma vaga angústia.

Continua...

VRP: (Virtual Reality People): Toda e qualquer Inteligência Artificial (I.A.), pois todas são baseadas em um mesmo sistema algorítmico, conhecido como Vínculo Matriz-Conceito de Maia (Maia - 2010), ou Algoritmo de Maia. Uma VRP é uma "pessoa sintética", que pode ter as mesmas capacidades intelectuais de um humano, ou ser muito superior, intelectualmente, a este. Uma VRP ainda pode existir somente como um software dentro da VRnet, ou ter toda uma estrutura de hardware, que pode ser um poderoso computador quântico ou um optotrônico EpChip (Encefaloprocessadores Matriciais). Por força de Lei Constitucional Mundial, toda VRP deve ter seus algoritmos (o essencial Algoritmo de Maia e todos os paralelos) dependentes do Algoritmo Ozimov, que é uma técnica que consiste em um algoritmo de aprendizagem de máquina, cuja função abstracional está focada na identificação de contexto de situações decisórias da Inteligência Artificial na qual está implantado, sopesando tais decisões de acordo com três critérios a saber: quanto bem causa, quanto mal causa, e quanta justiça gera. Como os instintos mais básicos e inescapáveis do ser humano, numa VRP o Algoritmo Ozimov está na raiz de cada decisão e recorre a um banco de dados de situações éticas básico, mas amplo, que, no entanto, vai crescendo de acordo com a vivência da máquina. Ou seja, a máquina não toma nenhuma atitude sem que esta passe primeiro pelo Algoritmo Ozimov (isso está garantido tanto por estruturas de software quando de hardware dedicado ou não, e está previsto em cláusula da Constituição Mundial como de uso obrigatório, sendo crime gravíssimo a fabricação de robôs sem essa salvaguarda. Vale notar que, não raro, a Agência Código 7 usa VRPs de vários tipos, de robôs a softwares, sem ou com uma versão o Algoritmo Ozimov modificada, que permite, por exemplo, que seus robôs de segurança portem armas mortais e façam uso delas), e quanto mais atitudes éticas a máquina sopesa e compreende, mais refinado fica o algoritmo. O nome do algoritmo é a pronúncia do sobrenome em russo do bioquímico e escritor de ficção científica Isaac Asimov, criador de contos e romances protagonizados por robôs que seguiam fundamentalmente as Leis da Robótica [http://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_da_Robótica], de sua autoria e que serviram de inspiração para toda uma vertente da engenharia robótica voltada a criação de Inteligências Artificiais dotadas de comportamento ético, culminando no pequeno e rudimentar robô chamado de Nao, da Aldebaran Robotics (http://www.aldebaran-robotics.com/), no ano de 2010, que foi a primeira máquina dotada de princípios éticos [Revista Scientific American Brasil, Ano 8, Número 102, Novembro de 2010], e, em meados do século seguinte, na criação e aprimoramento do Algoritmo Ozimov e de sua técnica de aplicação.

Optotrônica: no universo C7i os aparelhos como computadores e sistemas em geral não são mais baseados em eletrônica, ou seja, em semicondutores elétricos, mas em sua integralidade a tecnologia de informação de C7i é composta por equipamentos semicondutores de luz. Assim como a eletrônica de um aparelho são seus componentes semicondutores de elétrons, a optotrônica de um aparelho em C7i são seus componentes semicondutores de luz. Já a optoeletrônica, como a conhecemos hoje e que é ancestral da optotrônica de C7i, é o estudo e aplicação de aparelhos eletrônicos que fornecem, detectam e controlam luz, normalmente considerada um subcampo da fotônica. Nesse contexto, luz frequentemente inclui formas invisíveis de radiação como raios gama, raios-X, ultravioleta e infravermelho, em adição à luz visível. Aparelhos optoeletrônicos são transdutores “elétrico para ótico” ou “ótico para elétrico”, ou instrumentos que usam tais aparelhos em sua operação. Eletro-óptica é frequentemente usada incorretamente como sinônimo, mas é, de fato, um braço mais abrangente da física que lida com todas interações entre luz e campos elétricos, quer eles formem ou não parte de um aparelho eletrônico. A optoeletrônica é baseada em efeitos quânticos da luz em materiais semicondutores, às vezes na presença de campos elétricos.

Memluztores: ou memlightstores, em C7i são componentes optotrônicos equivalentes aos atuais componentes eletrônicos chamados memristores. Um memristor seria o quarto componente eletrônico fundamental - ao lado do resistor, do capacitor e do indutor - e teria propriedades que não poderiam ser duplicadas por nenhuma combinação desses três outros componentes. A propriedade mais importante desse componente é a "memresistência", o que na prática significa que o memristor é uma memória resistiva, que não perde os dados quando a energia é desligada. Um memluztor tem capacidade semelhante, ou seja, permitem que unidades de processamento (um computador quântico, um EpChip, etc.) ou de armazenamento (botdrives, holobubbles, etc.) sejam desligados de sua fonte de energia sem perder seus conteúdos de memória. O processo envolve nanofotônica e deriva da cristalização de fótons.

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8 years ago

No Futuro, No Fantástico, e No Brasil

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A jogadora quer viver de bola; o cozinheiro, criando pratos; o piloto, voando; a guitarrista, de show em show; o advogado, de causa em causa; e escritores, feito eu, sonham em te vender livros para — nem mais, nem menos — poder pagar as contas e escrever mais, dividindo sonhos e percepções, lágrimas e risadas, contigo.

Se sobrar um pouquinho para comprar livros, ir ao cinema e viajar, tanto melhor, sem dúvida.

Mas, muito mais do que viver do ofício de divertir e emocionar pessoas, sinto que escritoras e escritores têm algo ainda maior e mais importante por fazer. Devemos te fazer aspirar… pois enquanto te embalamos num romance, ou chacoalhamos numa aventura, e te fazemos sonhar com outras vidas possíveis, outros mundos, outras histórias para além das que você conhece, te fazemos almejar por mudanças, por novidades, por coisas extraordinárias que você poderá, de algum modo só seu, tornar reais. É o sonhar que leva à aspiração, que leva à fé, que leva à ação, que leva, enfim, à realização.

Nós, que escrevemos, que contamos histórias, somos a força ignitora deste processo. Temos que ser a chama mais inicial da torrente de labaredas de um foguete chamado “você”, que te conduz rumo ao amanhã, para alcançar todo o teu potencial. E desconfio que essa tarefa de dar início aos sonhos cabe, em especial e com grande responsabilidade, àqueles que escrevem sobre o futuro e o fantástico.

Veja, se um menino norte-americano se tornou engenheiro e criou os celulares que revolucionaram nossas vidas em todo o mundo, por ser convidado a sonhar e a realizar tal feito assistindo ao capitão Kirk usar seu comunicador sem fio, em suas jornadas nas estrelas, então há poder e responsabilidade nisso!

Imagine o nosso Povo brasileiro, tão capaz de se virar e de dar seu jeito, mesmo quando tudo está contra ele, sendo mergulhado em obras nacionais que o coloquem em situações extraordinárias e desafiadoras, muito além daquilo com que nossa gente está habituada.  Imagine livros, séries e filmes nacionais que falem sobre os desafios que ainda estão por vir, ou que excedam a nossa realidade, e sobre brasileiros fazendo coisas incríveis para enfrentar essas adversidades, protagonizando grandes histórias, indo a lugares incríveis, mudando o destino da humanidade. Agora visualize nossos jovens crescendo dentro desta cultura, onde não só os estrangeiros protagonizam a ficção científica e a fantasia.

Percebe?

Quantas menininhas engenheiras nós deixamos de inspirar? Quantos moleques nutricionistas nós permitimos que nunca sonhem em liquidar com a fome no mundo? Nós somos capazes de criar inventos espetaculares, explorar mundos distantes e até universos paralelos! Podemos ser autores de feitos memoráveis! Mas precisamos ser alertados e lembrados disso, até que esteja no nosso DNA.

Mas nós ainda olhamos muito mais para trás, do que para frente no tempo. O passado é inquestionavelmente importante. Sem conhecer nossa história, não podemos evitar cometer erros por vezes seguidas, e, portanto, não podemos avançar. Mas, mesmo com autoras e autores novos se esforçando para mudar isso, nossa sociedade ainda é conduzida, em seu sonhar, por uma esmagadora quantidade de livros, filmes e novelas que nos legam passados e atualidades, geralmente dolorosos e crus, como se nossa mente coletiva e cultural afirmasse, repetidamente, que isso é o que somos, e é tudo que podemos ser. Não!

Sairíamos das cavernas, se só mirássemos o presente e o passado, e jamais pudéssemos sonhar com um futuro sem fome e doenças? O que seria da aviação sem um contador de histórias que nos legasse a fábula de advertência e desafio que é Ícaro? Sem o sonho, não há prosperidade, pois o primeiro é a semente mais essencial da segunda. Portanto precisamos nos imaginar e nos ver lá no futuro, ali no extraordinário, e mais além como protagonistas da superação e da inovação. E podemos fazer isso, capacidade não nos falta, basta crer e apostar. Eu aposto escrevendo e consumindo histórias de brasileiros protagonizando o futuro e o fantástico.

Aposte. Todos ganham.


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8 years ago

Booktuber Kelly Cominoti Define Mônica!

Em poucas palavras a Srta. Kelly disse MUITO sobre a minha filha de papel Mônica (conheça em www.wagnerrms.com/monica) , além de cercar a Srta. Deveraux de outros personagens e de obras magníficas, confere aqui no vídeo! MUITO Obrigado Srta. Kelly, a senhorita arrasou, como sempre! ^_^ 


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9 years ago

Maratona Literária Desencaixados

Adora ler? 

Então participe do sorteio do livro Mônica, e de muitos outros livros, na Maratona Literária Desencaixados. Acesse o evento no Facebook: 

http://bit.ly/Maratona-Desencaixados 

Conheça muuuita gente legal, um monte de obras nacionais incríveis, e divirta-se!

Bateu curiosidade? Leia um trecho de Mônica aqui no blog:

http://www.wagnerrms.com/monica

Abração,

Wagner RMS


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9 years ago

Nova resenha do livro Mônica!

Não perca, e, por gentileza, divulgue bastante! Obrigadããããoooo!

Se inscreva também no Aventura na Leitura:  BLOG: http://aventurasnaleitura.wordpress.com FACEBOOK: http://facebook.com/aventurasnaleitura INSTAGRAM: @aventurasnaleitura SKOOB: http://www.skoob.com.br/usuario/406151


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9 years ago

Confere aqui, novas opiniões sobre Mônica! As primeiras impressões da Srta Kelly, carismática resenhista do Aventuras na Leitura, sobre meu livro Mônica. Críticas são super bem-vindas, mas, cá entre nós, elogios também são! ;-)


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Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo. Eu aceito as minhas escolhas.

A Culpa é das Estrelas - (Jhon Green)


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6 years ago

A garota dos olhos dourados cruzava a casa distraidamente em direção à pequena mas densa biblioteca. Ali, sentia os livros a observarem intensamente, curiosos. Sabiam que ela não estava presente, que após a tarde com Sr. Richard ela navegava em outro mundo, ávida por respostas. Seu barco não era mais que uma canoa, mas sua velocidade era como a de um grande navio. E esperava naqueles livros um compasso para se direcionar.


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3 months ago
O Príncipe Cruel
O Príncipe Cruel
O Príncipe Cruel
O Príncipe Cruel
O Príncipe Cruel
O Príncipe Cruel
O Príncipe Cruel

O Príncipe Cruel

Eu te odeio porque penso em você. Com frequência

★★★★★ ‎♡︎ 📚

"— Por acaso já falei o quanto está horrorosa hoje?

— Não — eu respondo, grata por ser arrastada de volta ao presente. — Por favor, me diga.

— Não posso."

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