Olá! Seja Bem-vinda, Seja Bem-vindo A SEMANA DA FANTASIA Da Fraternidade De Escritores! . Seis Dias

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Olá! Seja bem-vinda, seja bem-vindo a SEMANA DA FANTASIA da Fraternidade de Escritores! . Seis dias dedicados aos nossos autores de Fantasia! . Venha saber uma pouco mais de cada um deles e conhecer seus livros! . Acompanhe a nossa programação de postagens e Live! . 23/10 - sábado - Mione Le Fay @mionelefay - Terras Além de Avalon - A corte Fae . 24/10 - domingo - Cristhophen Nobrega @autorcrisnobrega - Os Cinco Pilares . 25/10 - segunda - Silvia Kaercher @silviamkaercher_escritora - O Dragão e a Coruja . 26/10 - terça - Derek Volker @derek.volker - Lâmina da Fúria . 27/10 - quarta - Wagner RMS @wagner.rms - Mônica . 27/10 - quarta - Live, às 19h30 Assunto:Fantasia Participantes fraternos:Tadeu e Paulo Convidado: Raphael Fraemam @sagakrystallo . 28/10 - Raphael Fraemam @sagakrystallo - Saga Krystallo . Gostou? CURTA, COMENTE, SALVE E COMPARTILHE! . Reposted from @fraternidadedeescritores https://www.instagram.com/p/CVazJJsLPRl/?utm_medium=tumblr

More Posts from Wagnerrms and Others

4 years ago
Our Otherside Webserie Wins The Santa Monica Webfest 2020 Award For Best Sci-Fi Series

Our Otherside Webserie Wins the Santa Monica Webfest 2020 Award for Best Sci-Fi Series

Congratulations to our brilliant team: @flaviolangoni & @livia_pinaud_audiovisual !!!

🥰👏🏼👏🏼👏🏼🥇🇧🇷🚀🌌♥️

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It was very thrilling to receive this award! Thank you Santa Monica Webfest!! 🏆👽🤖 #Repost @smwebfest

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The winner for Best Sci Fi truly transported us out of this world 🌎 @flaviolangoni & @livia_pinaud_audiovisual #otherside (em Santa Monica, California)

Apareceu primeiro no Instagram


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10 years ago

(O verniz da civilização) A metáfora esconde uma dúzia de falácias de uma vez. Uma das mais perigosas é a insinuação de que a civilização, sendo artificial, vai contra as leis da natureza: de que seria o oposto do estado primitivo... É claro que não existe verniz nenhum, mas um processo de crescimento, e primitivismo e civilização são estágios da mesma coisa. Se civilização tem um oposto, é a guerra. Das duas coisas, ou se tem uma ou outra. Não ambas.

Genly Ai, no livro "A Mão Esquerda da Escuridão", de Ursula K. Le Guin.


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5 years ago
Www.unasus.gov.br/especial/covid19 _____ #covid_19 #coronavirus #WagnerRMS Https://www.instagram.com/p/B9z9TBADfkZ/?igshid=18x3ni7bzshyc

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10 years ago

Sub Specie Aeternitatis, et secundum aliam rationem

Eis uma sátira ao apocalipse, um miniconto, contendo uma visão crítica mas bem-humorada sobre um criador e seu antagonista, dialogando uma filosofia chinfrim, sobre o que (eles acham que) importa, acima das cinzas do mundo.

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Pior que foi. Aos vinte e um dias, do décimo segundo mês, do ano de dois mil e doze após o suposto nascimento de Cristo (que realmente fez o melhor que pôde)... Ou foi antes? Ou depois? Ah, chá prá lá, o que importa é que esse papo rolou a partir do instante em que o planeta Terra enfrentou uma bela faxina geral...

— ENTÃO VAMU LÁ... AAAAPOCALIPSEEE... NOW! — E após o lampejo final, ELE continuou: — PRONTO. BEM, VOCÊ TINHA RAZÃO, FOI MELHOR MESMO ACABAR COM ESSA NOVELA. O QUE VAMOS EVOLUIR AGORA?

— outros primatas?

— NEM MORTO! E BARATAS É CLICHÊ! EU TAVA PENSANDO EM ALGAS. ALGAS SÃO PACATAS E GENTIS.

— e chaaaaa-atas.

— VAI PRO INFERNO, PALHAÇO.

— BEM, QUE TAL OS ANTÍLOPES?

— ahhhnnnnn, ha ha ha ha...

— CARACA, CARA, TÔ FALANDO SÉRIO!

—  ha ha ha ha ha ha!

— DÁ UMA IDÉIA, ENTÃO, Ô GÊNIO ABISSAL!

— quer mesmo saber o que eu acho? e, aliás, sempre achei...

— MANDA.

— deixa assim.

— ASSIM? MAS... MAS TÁ TUDO TÃO... MORTO... QUER DIZER, AINDA TEM UNS MICRÓBIOS, MAS...

— e daí? melhor assim, cara, sem brigas desnecessárias, sem aquelas imbecilidades de dar valor ao que não tem valor em si (tipo, dinheiro, dããã, eu te dou papel e você me dá tempo de sua vida, e nos matamos por isso). se liga, autoconsciência leva à inteligência, certo?

— CERTO.

— e a porcaria da inteligência serve pra quê, caaaara? pra não ser usada?!?!? eles tinham, e olha a bestagem sem tamanho que fizeram! deixa assim, arruma um pouco, põe um marzinho morto ali, uma cordilheirinha lá, faz um feng shui em tudo, sei lá, e deixa assim, mané.

— OLHA O RESPEITO! MAS... CARA, O QUE VAMOS FAZER ENTÃO? NADA?!?

— você não tem saído muito, não é?

— SAIR?

— cara, tem um universo lá fora! acorda, meu bróder, há tanta vida lá fora, e aqui dentrooooo sempre, como uma onda no mar, ha ha ha! ok, sai desse trono agora, vem!

— IR? QUE ISSO, CARA, EU NÃO POSSO, TEM TODA A CRIAÇÃO...

— ela se vira sozinha, rapá, agora o pior já passou. Vem, comigo.

— T-TAMO INDO AONDE?

— dificuldade com ironia e sutilezas emocionais, né? normal em nerds. péstenção, foi só a humanidade que foi pras... passear, meu sensível camarada. ainda tem mais coisas entre o céu e a terra, e nós podemos e vamos lá! vamos lá, na boa, tomar umas...

— BEM. OK. ACHO. E DEPOIS? QUER DIZER, A EXISTÊNCIA NÃO PODE SER SÓ ISSO... TIPO, TOOOMAAR UMAS E OUTRAS, E TAL...

— ao infinito, e além! vamu, caraca, issooooo, véio, um pé depois do outro. você vai se amarrar!!!!

To be continued...?


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3 years ago
#repost @fraternidadedeescritores . “Livro Delicioso!!! Me Prendeu Desde O Primeiro Capítulo.” _

#repost @fraternidadedeescritores . “Livro delicioso!!! Me prendeu desde o primeiro capítulo.” _ Eu Amo Leitura / @amoleituraoficial - Link da resenha: bit.ly/Eu-Amo-Leitura-Monica . “Livro muito inteligente, com frases bem construídas, trama intrincada e uma capa linda. Creio que teremos uma série de sucesso!” _ Debora Barroso, Cinderelas Literárias / @cinderelasliterarias - Link da resenha: bit.ly/Cinderelas-Literarias-Monica . “Fiquei completamente hipnotizado pelo trecho que li no site do autor! (O livro Mônica é) Sexy, sombrio, inebriante, instigante, avassalador!” _ Gustavo Henrique, Leitura Virtual / @carolmariotti - Link da resenha: bit.ly/Leitura-Virtual-Monica . “Thriller político histórico e Terror! Isso que é ficção, (o livro Mônica) nos faz pensar que é exatamente o que o governo está fazendo!” _ SakuraUchiha, Avaliadora TOP 50 da Amazon / @BookZinga - Link da resenha: bit.ly/Amazon-SakuraUchiha-Monica . “Será que ali poderia existir amor (entre um humano 'comum’ e uma criatura da escuridão)? Só lendo mesmo para vocês descobrirem isso!” _ Kelly Cominoti, Aventuras na Leitura / @profkellycominoti - Link da resenha: bit.ly/Aventuras-Leitura-Monica . “Mônica é abusadamente sexy.” _ Telma Myrbach, Surtos Literários. Link da resenha: bit.ly/Surtos-Literarios-Monica . Livro e e-book disponíveis no link aqui da Bio. . Livro “Mônica” é obra do autor Wagner RMS @wagner.rms com revisão de Bianca Matos @bianca.jadore . Gostou? CURTA, COMENTE, SALVE E COMPARTILHE! #MonicaDeveraux #FantasiaUrbana #FraternidadedeEscritores #WagnerRMSl https://www.instagram.com/p/CQAZcxQDErE/?utm_medium=tumblr


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4 years ago
Originalmente Feito Para Um Concurso De Contos Da Amazon, "É A Vida" Foi Revisto E Ampliado Há Pouco

Originalmente feito para um concurso de contos da Amazon, "É A Vida" foi revisto e ampliado há pouco tempo, retornando à proposta inicial. Para caber no limite de número de palavras do concurso, parte das referências originais foi cortada. __________ #Conto #FicçãoCientífica #BuracoNegro #WagnerRMS https://www.instagram.com/p/CB07RofjcRy/?igshid=1ddswawc3stns


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3 years ago
Você, Não Importa A Idade, Mas Que Faz Parte De Uma Nova Geração Que Valoriza Autoras E Autores Nacionais,

Você, não importa a idade, mas que faz parte de uma nova geração que valoriza autoras e autores nacionais, mas que também deseja qualidade e variedade, encontre na Fraternidade de Escritores um lugar que é muito você! . São histórias escritas pra você dentro da sua realidade, expandindo o seu mundo e para leitoras e leitores feito você, que necessitam acreditar que o fantástico acontece aqui. . Reposted from @fraternidadedeescritores . __________ #FraternidadedeEscritores #AutorasNacionais #AutoresNacionais #WagnerRMS #LeiaNacional https://www.instagram.com/p/CWhbuziLyIl/?utm_medium=tumblr


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5 years ago
Assino Embaixo. __________ #esperança #venceremosocoronavirus #coronavirus #covıd19 #WagnerRMS Https://www.instagram.com/p/B9-NiMojSOa/?igshid=1ce0vy8bt042c

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10 years ago

The Last Days on Mars (Fansrev) - Parte 3

ATENÇÃO: Isto é um fanfiction, escrito para servir como crítica de cinema, e não como roteiro comercial, ou seja, sem fins lucrativos. Sugiro que se veja primeiro o filme, e depois se leia o fanfiction, ou melhor, o fansrev (acrônimo de Fan Screenplay Review, ou Revisão de Roteiro Por Um  Fã) abaixo. _ Wagner RMS.

Leia: Parte 1 | Leia: Parte 2.

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A missão International Space Committee - ISC - Aurora é um esforço internacional de exploração do Sistema Solar, e é composta por (a) veículo (sonda Aurora) que deveria executar sondagens e pesquisas por toda a área próxima a Marte, incluindo asteróides cruzadores da órbita do planeta vermelho; (b) três equipes de pouso, que deveriam se revesar por cerca de 24 meses, nas construção de bases fixas na superfície de Marte, em suas luas, e, se possível, em um dos asteróides visados, e explorar todos estes alvos. A transcrição de gravação abaixo, editada para sua conveniência, seria a versão final do que aconteceu com a equipe de pouso Aurora 2, em seus últimos dias na superfície de Marte antes de serem recolhidos pela sonda Aurora, conforme descrito por Vicente Campos, Oficial Comandante e Engenheiro de Sistemas da missão. A divulgação total ou parcial deste conteúdo é passível de prisão, multa e confisco de bens.

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GRAVAÇÃO DE RAIO ZULU 7524 CONECTADO, TERCEIRA PARTE DA TRANSMISSÃO.

O que restou dela. A pele encanecida, cheia de manchas avermelhadas e muito escuras em alguns pontos, albina e quase descarnada em outros. A prateleira que Lane usou estourou o topo do crânio da coisa, mas o rosto estava quase intacto, e naquela escuridão, mesmo naquela treva toda, com as luzes que restaram espalhadas, e nós trêmulos, só Lane lembrando de pegar sua lanterna, todos vimos os traços de Dalby deformados naquela coisa. De repente Lane me deu um puxão e com a luz de sua lanterna, me mostrou um buraco nos farrapos da manga do traje de Dalby. Dava para ver o braço por baixo, e tinha um buraco na pele também. E…

(Silêncio)

Havia algo embaixo da pele dela. Junto com os músculos, ou eram os próprios músculos, eu não sei, não sou biólogo nem médico. A visão era tenebrosa, e asquerosa.

A princípio eu acho que parecia que as próprias fibras musculares dela estivessem se desfazendo, pois no meio do vermelho purulento, sob a pele de Dalby, por entre os músculos, uns filamentos se contraiam e descontraiam, como se uns fios muito finos dos músculos dela estivessem relaxando e retesando, enquanto o corpo morria.

Então Lane me cutucou de novo e eu vi. O foco da lanterna dela, dissipando as trevas num certo ponto do corpo da criatura, mostrava. Os filamentos se encolheram como se fosse aquilo um movimento final, de algo orgânico morrendo, mas quando essas coisas atingiram certo tamanho, eles tomaram vida e avançaram por dentro de Dalby, como aqueles pequeninos vermes que surgem em cantos sujos, onde se decompõem restos orgânicos. Aquilo estava rastejando sob a pele, sobre os músculos, e parecendo, muitas vezes, brotar das próprias carnes do cadáver. E não parava por aí, os vermezinhos se ligavam uns aos outros, enquanto rastejavam, formando rapidamente uma rede, uma malha que cresceu muito rápido, fechando-se sobre e por dentro daquilo que um dia foi nossa amiga Dalby. Mas, de repente, a coisa despertou!

Numa explosão de raiva ou de algum furioso instinto de sobrevivência, Dalby nos derrubou e se arrastou com uma rapidez tremenda para o canto mais escuro daquele lugar, usando pernas e braços para se mover como uma imensa e pavorosa aranha disforme e enlouquecida. E de lá, da escuridão... Ela falou, com a voz agora mais esganiçada, por causa do que Lane fez com ela, acho, e dizendo novamente “parem de brincar!”. E Lane gritou “Espera!” quando eu e Irwin ameaçamos correr dali como se o diabo estivesse atrás de nós. Agarrei Irwin, que berrava e tentava se levantar e correr, e fiz ele calar e parar junto comigo, ameaçando partir o visor do capacete dele.

“Essa coisa. Precisamos entender ela”, a Lane falou pra gente, “talvez se nós escutássemos, e parássemos de... Correr...”. Lane parecia sem ar, quando se arrastou até nós, e nos fitou com seus olhos muito negros e bonitos. Daí, com sua voz mais firme, Lane nos disse “fiquem calmos”.

Lane então se virou, e falou em direção ao cadáver de Dalby, perguntando o que ela era. Foi um silêncio imenso que veio depois da pergunta, enquanto o canto escuro daquela sala parecia crescer na nossa direção. Depois de muito tempo, um suspiro brotou em nossos ouvidos. E depois “Lane?...”, gaguejou a coisa, imitando com perfeição o timbre de Dalby.

“Dalby! Dalby, querida, é você?”, me lembro que Lane perguntou, ansiosa. “Você ainda está aí, querida?”.

Outro silêncio, seguido de uma espécie de choro contido, bem baixinho. Aquela minha ânsia de vômito reapareceu.

“Dalby?...”, murmurava Lane, e do escuro veio a voz em resposta, dizendo, tristonha, algo feito “Lane, eu tô doente… Marko… Ele me machucou…”. Tenho certeza que ouvi Lane soluçar, chorando. Não era ela, eu sabia, mas... Era como se fosse ela ali, falando de novo com a gente.

“Dalby”, disse a Lane fungando, “O que é isso que está… Que está em vocês?”.

“São lembranças, Lane”.

(Silêncio)

Isso pode ser muito importante para vocês aí na Terra. Prestem atenção no que a coisa disse, vou descrever o melhor que eu puder.

(Silêncio. Ruído não reconhecido)

Foi aquilo mesmo que a Da… Que o que foi Dalby nos disse. “São lembranças, Lane”, numa respota de pronto, rápida, e, depois de um tempo quieta, a coisa completou dizendo “Lembranças de um passado muito antigo”.

“Daqui, de Marte?”.

“Sim, Lane, não são minhas, mas agora são minhas também, essas memórias”.

“Não pode ser Dalby”, eu disse, “o cérebro dela tá arrebentado”.

Ouvimos um gemido e um tossir engasgado. E a coisa continuou a falar, às vezes com a voz firme, às vezes gaguejando, mas falando algo sobre ter entendido, através das memórias que eram também dela agora, que a vida em Marte, eu acho, tinha tido muito pouco tempo para nascer, viver e morrer. Houve tempo em que o planeta continha mares e vegetação, mas, na escala do Sistema Solar, claro, isso não durou muito, e Marte começou a perder água e atmosfera, e mais ou menos numa centena de milhões dos nossos anos, virou o deserto que é hoje. Mas, a Dalby disse, a vida lá era tão feroz e obstinada quanto a vida é na Terra. Evoluindo, se adaptando, enquanto o planeta secava, esses organismos marcianos entraram numa espécie de funil evolutivo, geração após geração, aprendendo a sobreviver com cada vez menos recursos, seguindo por caminhos evolucionários onde era se adaptar depressa ou sumir. Dalby tinha sido bioquímica em vida, então devia saber o que estava dizendo.

(Silêncio)

Porra, eu não sei se falei uma merda ou não. Que merda! Aquilo não podia ser mais a nossa Dalby.

(Silêncio um pouco mais prolongado)

Bem, o fato é que aquela coisa nos contou que essa vida marciana sobrevivia a todo custo, em qualquer condição, adormecendo por muito tempo se preciso, e mudando muito, muito rápido pra se adaptar a qualquer fonte de nutrientes. O monstro falou alguma coisa sobre a forma atual daquela criatura ser uma espécie de rede sem centro, tipo a Internet. Eu senti um medo pavoroso quando o troço parou, silenciou, e depois de um tempo disse “eu... Nós ansiamos desesperadamente por um novo mundo. Mas nunca conseguimos alcançar o espaço. Até agora.”.

Enquanto Irwin bufava, de medo e raiva, Lane estendia a mão. Tentei segurar ela, mas ela se arrastou um pouco para frente, e estendeu a mão para as trevas do fundo da sala, para o que ela achava, claramente, que poderia ser a Dalby.

“Dalby, sou eu, a Lane. Somos amigas…”, ela falou, corajosa ou estupidamente, acho que era coragem. E Lane se arrastou mais um pouco à frente, “nós já vivemos em paz antes… Por favor... E se... E se nós ajudássemos vocês?”.

De repente a coisa uivou, em prantos, dizendo “Antes nós éramos a mesma coisa, Lane! Meu Deus! Meu Deus! Lane! Não há mais tempo! Oportunidades! Não podem ser desperdiçadas! Viver ou morrer! Viver ou...”. Lane não teve tempo de voltar, a coisa saltou sobre ela, se atracou com ela! Desta vez, por alguma razão, talvez por causa daquele negócio de fera acuada, Irwin não fugiu, na verdade avançou até mais rápido que eu, e enquanto eu puxava Lane das garras daquela coisa marciana, Irwin, com um pedaço partido da barra de sustentação das prateleiras das plantas, que eu nem tinha visto que ele carregava, batia com incontrolável fúria no monstro que usava a voz de Dalby. Enquanto recebia os golpes brutais e tentava revidar, a coisa gritava, com a voz da nossa Dalby, berrando “Pare, Irwin, pare! Eu não quero morrer, Irwin! Precisa entender! Eu também não quero desaparecer!”, mas o psicólogo não parava nunca, batia sem parar, batia como se nunca mais fosse parar. Irwin gritava “Morre! Morre! Mooorreeee!”, enquanto Lane murmurava algo, chorando magoada, acho que por não ter acontecido um acordo, não sei.

Usando a barra como lança, Irwin agora furava violentamente a coisa no chão, que já estava quase imóvel, o sangue purulento se espalhando por todo lado. Lane me empurrou e se levantou, segurando o ombro do homem descontrolado, dizendo “Para, Irwin!”, mas o cara acertou ela.

(Silêncio)

O filho da puta acertou Lane. O infeliz filho da puta acertou a garota! Eu sei. Sei que ele não tava normal, mas o cara acertou Lane como se ela fosse mais um monstro vindo por trás dele. Girou a barra que tinha nas mãos e bateu com tanta força em Lane, que ela quase voou para o lado, despencando no chão. Eu não sei como fiz aquilo, não lembro, só sei que derrubei Irwin sobre o monstro esfacelado no chão e arranquei a barra de ferro dele. Acho, honestamente, que eu teria surrado ele também até a morte, se não tivesse ouvido Lane resmungando de dor e mágoa, pedindo aos gritos que parássemos. Corri para ela. Na hora percebi que o traje dela, na altura do braço esquerdo, tinha rasgado, e que aquele braço havia sido quebrado. Irwin chegou por cima de nós, implorando desculpas! Lane dizia que tudo bem, tudo bem. Eu estava agindo quase que por instinto para lacrar o traje de Lane, já nem via Irwin, e, claro, nem me dava conta que estávamos em ambiente pressurizado. Todos nós estávamos muito além dos nossos limites, agindo para sobreviver, pouco racionalmente.

Acho que percebi, sem querer ver, na verdade, o ferimento de Lane. A barra de metal havia rasgado não só o traje dela. Havia cortado sua pele. Limpei o melhor que eu consegui o sangue de Dalby, que escorria por sobre Lane, apliquei desinfetante e o curativo adesivo que todos carregamos em kits nos nossos trajes, e, fechando o rasgão no traje dela com grampos, apliquei os polímeros adesivos e vedantes, que aderiram e lacraram o buraco. Fiz tudo conforme o manual, enquanto evitava olhar para Lane, que, eu sentia, me fitava com os olhos ao mesmo tempo cheios de gratidão, lágrimas e raiva.

Minha cabeça girava, eu tinha raiva de Irwin, e torcia para Lane ficar bem.

Não havia mais para onde irmos. Não havia mais salas na cúpula hidropônica. Só nos restava ficar ali com o cadáver estranhamente fumegante e dilacerado, semiescondido na escuridão, do que havia sido Dalby. Ou irmos para o compartimento estanque, na câmara de compressão. Levei Lane até lá, seguido de Irwin que carregava outro pedaço de barra nas mãos. Eu não tinha fôlego para discutir. Assim que nos trancamos na sala de compressão, Irwin foi dizendo que Lane devia estar infectada por aquele organismo alienígena.

  CONTINUA…

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5 years ago
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Wagner RMS

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