A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.
Friedrich Nietzsche
Se o destino me fez feliz algum dia
Esse momento aconteceu quando te conheci.
Porque naquele instante
Senti que minha vida tomava outro rumo
Que havia muito mais luz em meu caminho
E eu estava AMANDO.
Desde então há um tempo permanente de felicidade
Quando acordo e lembro que estás comigo
O dia me traz tudo de bom
E eu vivo sobre uma camada de nuvens.
Estou vivendo um tempo bom
E me sinto um dos mais gratificados seres humanos
Pelo simples fato de poder estar contigo.
"EU TE AMO"
“Digo-vos: praticai o bem”.
Por quê?
O que ganhais com isso?
Nada, não ganhais nada.
Nem dinheiro, nem amor, nem respeito, nem talvez paz de espírito.
Talvez não ganheis nada disso.
Então por que vos digo: Praticai o bem?
Porque não ganhais nada com isso.
Vale a pena praticá-lo por isto mesmo.
(Fernando Pessoa)
Quando você morrer, eu não vou chorar pra compensar todo o pranto que você me obrigou a derramar.
Quando você morrer, eu não quero lembrar sua existência
pra compensar toda a vida que você esqueceu que eu tinha.
Quando você morrer, eu vou pôr roupa branca pra compensar toda a paz que você me impediu de ter.
Quando você morrer, eu não vou à missa pra compensar os pecados que eu paguei mesmo inocente.
Quando você morrer, eu quero gritar bem alto pra compensar todas as mágoas que você me fez sofrer calado.
Quando você morrer, eu vou levantar os olhos pra compensar todas as vezes que eu chorei cabisbaixo.
Quando você morrer, eu vou tomar um porre pra compensar todas as vezes que você me aporrinhou.
Quando você morrer, eu vou cuspir todo o ódio pra compensar o instante em que você me cuspiu da sua vida.
Quando você morrer, eu vou te olhar de frente pra compensar todas as vezes que você me deu as costas.
Mas pai... Enquanto você for vivo, eu vou escrever um livro pra dizer que não sou culpado...
...pois quem me dera ao invés de teu filho, eu fosse só, tão somente, um menor abandonado.
Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. Quando fechas o livro, eles alçam voo como de um alçapão. Eles não têm pouso nem porto; alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias, no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti.
Autor desconhecido