UFPE - CFCh - Várzea - Recife - Pernambuco
Novembro, 2024
Manoel de Barros, fragmento do poema O menino que carregava água na peneira
a realização da manhã, a contagem de mais um dia, saber que ele não está mais lá. olhar, revirar, calar. o amor morre calado. o amor morre. o amor não vai a lugar nenhum. o amor tem dado o seu último suspiro. o amor não morre. insiste ainda. o amor não quer morrer.
passar pelo São Luiz e estar no São Luiz é e sempre será um reencontro. 💛
Cinema São Luiz | Recife, Pernambuco
Agua
que no quitas
la sed
y que dejas
la ruina,
caes
como un ejército
hambriento
de muerte
devorando sueños
y recuerdos,
arrasando
con tu lengua
sucia
los paisajes,
esparciendo
miedos
en los ojos
que te miran,
a tu paso,
sale de cada alma
el mal,
el cobarde
o el ángel
que reparte
la esperanza
entre lágrimas
machadas
de barro,
si,
lluvia alocada
que borras los colores
y obligas al pintor
a empezar
un nuevo lienzo
con sus manos
agotadas.
111 posts